Informações do trabalho

Título
SAÚDE MENTAL NA ESCOLA: ASSOCIAÇÕES ENTRE BULLYING E DEPRESSÃO
Tipo de trabalho
Comunicação Oral
Autor Principal
WANDERLEI ABADIO DE OLIVEIRA
Instituição
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Autor(es)
Beatriz Pereira
Instituição Origem
UNIVERSIDADE DO MINHO
Autor(es)
Simona Carla Silvia Caravita
Instituição Origem
UNIVERSITÀ CATTOLICA DEL SACRO CUORE
Autor(es)
Jorge Luiz da Silva
Instituição Origem
UNIVERSIDADE DE FRANCA
Autor(es)
Marta Angélica Iossi Silva
Instituição Origem
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Financiador
Empresa Pública - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Eixo
A psicologia e os desafios da intersetorialidade nas políticas públicas
Processo
Processos Investigativos
Área
Psicologia Escolar e Educacional
Palavra-chave
Adolescência ,Escola ,Saúde Mental
Resumo
O bullying pode ocorrer em qualquer momento da trajetória escolar de crianças e adolescentes, contudo os períodos de transição são considerados mais críticos para sua ocorrência (do ensino primário para o ensino fundamental, por exemplo). O fenômeno também é associado a problemas como a depressão, segundo a literatura científica. Nesse sentido, esse estudo objetivou identificar associações entre depressão e o papel de participação no bullying (vítima, agressor e vítima-agressora) em meninos e meninas em transição para o ensino fundamental. Participaram 408 estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental de seis escolas públicas, com idades entre 10 e 12 anos, média de 11,3 anos (DP=0,62 anos), 54,9% meninas. Os participantes responderam a Escala de Vitimização e Agressão entre Pares e o Inventário de Depressão Infantil. Os dados foram analisados mediante análises de variância, coeficiente de correlação de Spearman e regressão logística. Não foram encontradas associações significativas entre depressão e sexo ou ser agressor. As vítimas agressoras apresentaram uma probabilidade nove vezes maior de serem depressivas em relação aos não envolvidos no bullying (β=2,246, OR=9,44, p=0,002) e as vítimas apresentaram uma probabilidade seis vezes maior (β=1,843, OR=6,31, p=0,010). A depressão correlacionou-se significativamente com todas as formas de agressão e vitimização (física, verbal e relacional) para as meninas. Para os meninos, houve correlação significativa com depressão somente a vitimização verbal e a vitimização relacional. Os resultados contribuem para a compreensão das relações entre depressão e bullying durante a transição escolar, bem como alertam para a gravidade do problema entre as vítimas das agressões.
ISBN
978-85-64749-01-6