INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, AMBIENTE DE TRABALHO E LIDERANÇA
Tipo de trabalho
Comunicação Oral
Autor Principal
ISAÍAS PEIXOTO
Instituição
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Autor(es)
MONALISA MUNIZ
Instituição Origem
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Financiador
Empresa Pública - PROEX/CAPES
Eixo
Práticas profissionais da psicologia em contextos sem muros
Processo
Processos Organizativos
Área
Psicologia Organizacional
Palavra-chave
Gestão de Pessoas
,Psicologia Institucional
,Práticas Profissionais
Resumo
Sugere-se que as pessoas com melhores desempenhos em Inteligência Emocional (IE) - capacidade de perceber, acessar e gerar, compreender e regular as emoções para promover o crescimento emocional e intelectual - são as mais bem-sucedidas no trabalho e o senso comum, supõe que as pessoas de certas áreas são mais emocionalmente inteligentes que outras. Contudo, pesquisas científicas relacionando IE e o contexto do trabalho são escassas no Brasil. Diante disso, esse estudo investigou, em uma amostra de 120 profissionais, se havia diferença de média significativa da capacidade de IE entre grupos de quatro áreas (30% administrativa, 20% comercial, 20% produção e 30% técnica/engenharia), comparando também líderes (36,7%) e não líderes (63,3%). Os resultados indicaram que não há diferenças significativas entre as áreas de atuação em relação à IE. No entanto, houve diferença de média significativa nos desempenhos de IE entre os líderes e não líderes, tendo esse último grupo demonstrado maior desempenho. Ressalta-se dessa forma, que a área onde cada trabalhador empenha suas atividades laborais não é suficiente para determinar se o profissional é mais ou menos inteligente emocionalmente e também, que o sucesso profissional está relacionado à outras variáveis, não apenas à IE, uma vez que os resultados dessa pesquisa indicaram que os não líderes são mais inteligentes emocionalmente que os líderes, que são considerados sujeitos bem sucedidas nas organizações.