Oficinas de Intervenção Psicossocial com Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Internação
Tipo de trabalho
Como Eu Faço...
Autor Principal
SARA PERES DORNELLES ALMEIDA
Instituição
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Autor(es)
Renata dos Santos da Costa
Instituição Origem
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Autor(es)
ANNIARA LÚCIA DORNELLES DE LIMA
Instituição Origem
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Autor(es)
Jana Gonçalves Zappe
Instituição Origem
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Financiador
Empresa Pública - CAPES e FIEX/ UFSM
Eixo
Práticas profissionais da psicologia em contextos sem muros
Processo
Processos Educativos
Área
Políticas Públicas
Palavra-chave
Psicologia
,Adolescência
,Medidas socioeducativas
Resumo
A prática de atos infracionais por adolescentes está relacionada com dificuldades no desenvolvimento psicossocial que dificultam o processo de construção de identidade. Assim, a socioeducação deve propor ações que permitam a elaboração das dificuldades associadas ao conflito com a lei, promovendo o resgate do processo de desenvolvimento psicossocial. A partir destas considerações, criou-se um projeto que prevê a realização de oficinas de intervenção psicossocial com adolescentes que cumprem medida socioeducativa em uma Unidade de Internação. As oficinas têm como objetivo proporcionar aos adolescentes um espaço de convivência e reflexão, favorecendo o desenvolvimento psíquico e preparando-os para o convívio social. As atividades desenvolvidas são planejadas conjuntamente por uma aluna de graduação e uma aluna de pós-graduação em Psicologia, com a equipe da escola e com os adolescentes, sempre considerando os desejos e interesses manifestados por eles. Os encontros acontecem semanalmente, com duração de duas horas, sendo que a participação é voluntária, rompendo com a obrigatoriedade presente em outras situações institucionais. Para a realização das oficinas, tem sido imprescindível criar um ambiente onde os adolescentes se sintam confortáveis para se expressarem, facilitando o estabelecimento de um bom vínculo e de laços significativos para o desenvolvimento das atividades propostas. É através da criação de um ambiente potencializador, baseado na perspectiva winnicottiana, que busca-se dar voz e sentido às construções e atividades propostas, em que o adolescente é considerados como sujeito em desenvolvimento e participante ativo no processo socioeducativo.